segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Escola Octávio

"As regras (disciplinares) são difusas. Não vou pessoalizar, mas os portugueses sabem de quem estou a falar".

Palavras de Santana Lopes, no último conselho Nacional do PSD, quando falava sobre os estatutos do PSD.

Todos sabemos que Santana Lopes gosta de futebol. Foi até presidente do SCP. Parece que também é fã do Octávio Machado, talvez não como treinador, mas pelo menos do seu estilo discursivo. Só faltou falar nos "irmãos oliveirinha".

sábado, fevereiro 26, 2005

Trapalhoni

Sei que não estou a ser original, mas hoje tou numa de cascar do Trapattoni. Não é que eu ache que ele seja uma má pessoa. Mas já não há paciência para o aturar como treinador do Glorioso.

Escolher um treinador de renome, à primeira vista, pode parecer uma escolha de baixo risco. Mas o problema é que o currículo não joga. É preciso ter em conta o perfil do treinador. E o Trapattoni é um treinador tipico italiano, ou seja, aquilo que eu costumo denominar de um cagufas. E um clube como o Benfica nunca pode ter um treinador cagufas, porque um treinador cagufas nunca irá ter a simpatia dos adeptos do Glorioso. É bom que assim seja, pois o Benfica tem sempre a responsabilidade de ganhar, tomando a iniciativa do jogo, o que não é apanágio da concepção de jogo de um treinador cagufas. Se a ideia era dar consistência defensiva à equipa, o objectivo foi falhado, porque sofremos golos atrás de golos. A propósito de defesa: essa de queimar o Moreira foi uma ideia brilhante!

Mas voltando ao currículo deste turista. Ele até pode ser dos treinadores mais titulados do futebol Mundial, mas se formos ver quantos campeonatos ele ganhou nos últimos 15 anos, contabilizamos apenas um campeonato alemão, com o Bayern (que ano sim ano não ganha o campeonato, por isso não é um feito por aí além). Pormenor: ele teve três épocas no Bayern.
Ah...esteve quatro anos na selecção Italiana. Foi eliminado do Mundial pela Coreia (ok...nesse jogo teve azar) e ficou-se pela fase de grupos do Euro.

Frequentemente lia que o Benfica pelo menos ainda estava nas três frentes. Ora isso só aconteceu por acaso. Na UEFA os confrontos com equipas minimamente fortes acabaram em derrotas vergonhosas (Anderlect e Estugarda), por isso estava-se a ver que o CSKA dificilmente seria ultrapassado. O Benfica não tem estofo europeu? Pois não, não tem. Com treinadores "cagufas" nunca há-de ter.
No campeonato, só não estamos fora da corrida porque o Porto e o Sporting estão tão merdosos como o Benfica. Aliás o campeão deste ano vai ser o campeão com menos pontos desde que a vitória vale 3. O Benfica com os pontos dos ultimos dois anos seria campeão!
Na taça tivemos sorte com o Sporting, porque levámos um baile de bola, sobretudo a partir do momento que passamos a ter mais um jogador (aliás jogar pior tendo mais um jogador é já uma tradição deste Benfica de Trapalhoni, seja com o Sporting, com o Rio Ave ou outra equipa qualquer). Isto para não falar no sufoco que foi derrotar o Oliveirense. Vem aí o Beira-Mar, a equipa que soma por vitórias os dois jogos disputados na Nova Luz.

Mas há uma luz ao fundo do túnel, não desesperem amigos benfiquistas e tenham muito medo lagartos e tripeiros (que são todos alguma coisa, não me lembro bem o quê): o período de seis meses de adaptação do Paulo Almeida está a acabar. Vem aí o novo Platini!

Segunda-feira há clássico do Dragão. Eu também sou dos que ainda se lembram da última vitória do Benfica no Porto. Segui o jogo pela rádio (era na época que só dava um jogo por semana), num parque infantil perto de casa (tinha 11 anos) ... que saudades da minha infância/início da adolescencia, em que ficar 2 anos sem ganhar o campeonato era uma catástrofe.

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Modas

Depois de muita insistência por parte dos habituais leitores deste blog (eu), vou voltar a postar. Estou em época de exames, por isso é que não tenho postado nada. Pelo menos é essa a desculpa que eu dou a mim próprio e que mim próprio aceita.

Hoje fui à FNAC e reparei que a moda davinciana está para durar. É que não são só os livros que descodificam o "O código da Vinci" a reproduzirem-se que nem coelhos. São também os livros que tenham algum pormenor que permita a colagem a esse livro. Esse pormenor vai desde uma capa com uma pintura renascentista, à referência a uma figura histórica que, inevitavelmente, tem um segredo, passando pelo uso de alguma referência a algum personagem desse Romance (achei oportuno usar esta palavra, porque parece que muitos se esquecem).

Aqui vai a publicidade gratuita: O segredo do papa; O códice secreto; Verdade ou ficção; A Paixão de Maria Madalena; A justificação de Joahn Gutemberg; O Porteiro de Pilatos; A amante de Jesus.


Eu também pensei em escrever um livro na mesma onda, mas acho que vai ser difícil conseguir publicá-lo (até porque não sou escritor) antes que o mundo inteiro se farte dessa me... moda.

Estive a pensar em alguns títulos possiveis (que é o mais importante, a história era o secundário):

O verdadeiro segredo de Judas. Algures no fim da historia iria dizer que Judas era Gay.

A face oculta de Nostradamus
. Depois de muito blá, blá, blá iria dizer que Nostradamus sofria de esquizofrenia.

A história da última céia. Iria dizer que a última ceia afinal foi a penúltima. A verdadeira última ceia foi durante uma orgia sexual, com prostitutas.

O código...Morse. Morse afinal copiou o código de um mudo chamado John Esrom.


P.S. Estou agora a lembrar-me que há uns anos houve o sucesso O código da Bíblia, isto afinal é cíclico, vou investir em escrever um livro desses!